Carregando
Carregando
Carregando
Se você foi criança nos anos 2000, provavelmente vai lembrar da Priscilla Alcantara e do famoso bordão “Playstation! Playstation!” que ecoava nas manhãs nas casas dos brasileirinhos durante a exibição do programa Bom Dia & Cia, no SBT. Aquela menininha cresceu e, no último ano, cravou de vez seu nome no cenário da música pop. Vencedora da primeira edição do The Masked Singer Brasil, programa sucesso de audiência na rede Globo, a cantora passou três meses se apresentando com uma elaborada fantasia de Unicórnio e agora conta no Faixa a Faixa, projeto original da Deezer, curiosidades, detalhes dos bastidores e histórias por trás de cada música do seu novo álbum Você Aprendeu a Amar?.
Estrela do gospel, dessa vez Priscilla aposta num disco cheio de pop e romance e parceiras de peso. Com 10 faixas, sendo cinco inéditas, quatro do EP Tem Dias Expansão e uma bônus, o disco conta com participações especiais de Lucas Silveira, que também é produtor do disco, na faixa Eu Não Sou Para Você, Projota em Meu Sim É Todo Seu e de Emicida na música Você Aprendeu a Amar?.
A faixa que abre o álbum Tem dias é a responsável pela transição da artista para o mundo pop. Ela conta que, embora seja uma canção que pareça simples, foi muito difícil chegar no resultado técnico que o material merecia. “Essa foi a minha música de estreia nesse novo momento profissional. Então ela tem um valor sentimental muito grande. Ela foi muito difícil de gravar porque eu quis trazer umas texturas que não são muito naturais para mim. Até achar o som vocal que eu queria demorou muito. Ouvindo é uma das músicas mais simples do álbum, só que não verdade foi uma das mais complexas para encontrar o som ideal para encaixar nessa letra e nessa base”, declara Priscilla, que hoje é co-apresentadora da segunda temporada do The Masked Singer Brasil.
A parceria com Emicida na faixa que dá nome ao álbum Você Aprendeu a Amar? foi feita para ser lançada num momento específico e ainda não foi disponibilizada, mas Priscilla garante que no tempo certo ela vai fazer sentido pra quem ouvir: “Provavelmente outras coisas inéditas serão lançadas antes dela, mas tudo pra que essa música seja lançada no tempo ideal para que ela faça muito mais sentido quando as pessoas ouvirem tudo o que ela diz. Quero tratar sobre o que verdadeiramente importa”.
A música “Correntes” foi composta há 3 anos e é a mais antiga do álbum. É uma canção muito particular para a artista porque é um pouco autobiográfica. “Essa música tem muita representatividade porque ela conta uma versão da minha história, que é a minha versão e sei que ela se encaixa na vida de muitas pessoas de diversas formas”, explica Priscilla.
Beat Triste foi a última música a ficar pronta no álbum. E mesmo não tendo uma concepção ou uma ideia formada para ela, pra Priscilla é uma das melhores músicas do disco. “Essa canção tem o próprio universo dela. Eu acho que é uma música pouco compreendida porque não é todo mundo que a entende. Parece que ela nasceu para algumas pessoas, para alguns ouvidos específicos e isso é muito legal. Eu amo que existam músicas assim, que tem uma particularidade, que depende da compreensão de cada um para entender a riqueza que a música carrega. É uma explosão de sentimentos e eu acho que essa é a beleza dela”, afirma.
Fonte: Carla Bittencourt / Metrópoles
Foto de capa: Rodolfo Magalhães / Divulgação