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Quando foi que você parou para se escutar? Esse é um dos questionamentos que o personagem do artista acreano Daniel Scarcello faz no espetáculo solo “Cabo de Guerra”, que estreia nesta sexta-feira, 1º. Inspirada em situações pessoais do ator e depoimentos anônimos, a peça fica em cartaz durante os dias 1, 2, 3, 8, 9, 10, 15, 16 e 17 de abril, às 19h30, no Teatro de Arena do Sesc, no centro de Rio Branco. Os ingressos custam R$20 e R$10 (meia entrada).
Daniel Scarcello participou de uma entrevista no Jornal Gazeta 93, na última quinta-feira, 31, para divulgar a peça. Ele bateu um papo descontraído sobre arte com os jornalistas Tiago Martinello e Brenna Amâncio.
Em “Cabo de Guerra” acompanhamos o jovem Lucas que, em seu quarto, luta contra dores físicas que despertam medos, angústia e ansiedade. Entre choros, raiva e desespero ele compartilha depoimentos de outras pessoas que abordam difíceis experiências mentais. Ao relatar seus processos, expurgar seus medos e encontrar sua luz, Lucas nos faz refletir sobre nós mesmos e sobre como lidamos com nossos conflitos internos e externos.
Com texto, produção e idealização de Daniel Scarcello, a montagem conta com a direção de Clarisse Baptista, coreografias de Felipe Barbosa, trilha sonora original de Jorge Anzol e iluminação de Luís Rabicó.
A ideia do trabalho surgiu há quase dois anos e, durante este período, Daniel escreveu versos, textos e ideias que acabaram se unindo aos depoimentos que ele colheu em meados de 2021. Para o ator, a peça marca o retorno aos palcos desde a pandemia e o desafio de apresentar seu primeiro trabalho sozinho em cena.
“É sempre bom fazer algo pela primeira vez e nesse projeto foram muitas experiências novas. Está sendo um intenso desafio realizar essa montagem tão pessoal e importante para mim, pois tudo foi muito genuíno, estou, literalmente realizando sonhos, cenas, ideias que me instigaram durante este período. Espero trazer um pouco de luz e deixar alguma marca no público assim como esta peça está deixando para mim”, comenta Scarcello.
Experiente com trabalhos solo (“Solamente Frida” e “Stella do Patrocínio”), a renomada artista acreana, Clarisse Baptista destaca que o tempo curto de produção exigiu um trabalho diário.
“Fiquei contente quando encontrei a equipe! Muito bom ver gente nova com disciplina, gosto e vontade. É um exercício de ator para o Daniel, simples e sem pretensão. Que ele se divirta e aproveite. Trabalhou muito para isso” destaca Clarisse.
O trabalho da artista também foi importante para nutrir e provocar reflexões sobre o processo de criação coreográfica, como conta Felipe Barbosa. Ele explica que mesmo com as ideias iniciais sobre o enredo, cada trabalho exige um modo particular de experimentação.
“Busquei deixar a estrutura coreográfica ir surgindo pela escuta do processo, investindo na memória corporal do Daniel e no mapeamento dos elementos que se apresentavam como potência dramatúrgica”, comenta o coreógrafo.
Para Daniel, a equipe fez toda a diferença no processo e resultado da produção. “Estou muito honrado por ter pessoas experientes, profissionais e talentosas comigo. Foi uma peça feita em coletivo, com diferentes pontos de vista, mas por pessoas abertas à escuta, à troca e, como Clarisse pontuou desde o início, a abrir mão”, comenta o ator.
Os ingressos do espetáculo podem ser comprados no Teatro de Arena do Sesc, nos dias de apresentação, ou antecipadamente, pelo Whatsapp: (68) 999883941.
A produção de “Cabo de Guerra” foi financiada pelo Governo Federal, por meio da Lei Aldir Blanc pela Fundação Elias Mansour (Fem) e conta com o parceria do Sesc Acre e apoio da Exclusivité Papelaria, Nossa Gráfica, RB Studio, Usina de Arte João Donato e Escola de Dança Koinonia.
Fonte: Assessoria