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Anitta participa de programa de Jimmy Fallon e diz que quer ‘buscar o impossível’

Em entrevista recente à revista americana BillboardAnitta listou as diferenças entre os públicos brasileiro, latino de língua espanhola e americanos. “São três mundos diferentes, me sinto como se eu tivesse três carreiras distintas.” Um passeio rápido por seu canal no YouTube exemplifica essa ideia: estão lá desde o funk batidão sensual, o colorido do reggaeton e o pop palatável em inglês. Este último pauta seu novo clipe, Boys Don’t Cry, um pop rock radiofônico com batidas retrôs, no qual Anitta deixa de lado o característico rebolado de shortinho para assumir uma persona à la filme do Tim Burton: em um cenário de Halloween, ela canta sobre um relacionamento desgastado. A canção e o vídeo poderiam perfeitamente se encaixar na carreira de cantoras como Katy Perry e Miley Cyrus. “Os americanos querem se sentir bem e parecer descolados”, disse na entrevista sobre o cobiçado ouvinte que ela vem, paulatinamente, conquistando.

Não é de hoje que Anitta se adapta e testa estilos para ampliar sua dominação no mercado internacional. Os frutos brotam aos poucos, graças, especialmente, à característica inegável da cantora: a obstinação. Ao contrário de muitos outros brasileiros famosos por aqui que se arriscaram lá fora, Anitta entendeu que para cruzar fronteiras teria de começar do zero. E foi o que ela fez. Agora, a cantora ostenta seu nome no line-up do festival Coachella, acabou de assinar com uma grande agência de gerenciamento de carreira americana e participou essa semana do programa The Tonight Show, do apresentador Jimmy Fallon, um dos mais populares talk shows dos Estados Unidos.

Na atração, exibida na noite de segunda-feira, 31 (madrugada de terça no Brasil) Anitta cantou sua nova música e falou sobre essa intrincada carreira internacional. “Comecei a cantar em espanhol há quatro anos, em inglês há um. No Brasil eu tenho doze anos de carreira”, disse ela. “Algumas pessoas me disseram que, para brasileiros, era impossível cruzar essa barreira. Sempre que eu ouço a palavra ‘impossível’, eu quero seguir em frente.”

Descoberta aos 17 anos pela produção do Furacão 2000, a moça de Honório Gurgel, no Rio de Janeiro, popularizou o funk no meio pop no Brasil, mergulhou nos ritmos latinos em espanhol, se arriscou em outras línguas, como francês e italiano, e até misturou funk, pop e bossa nova em Girl From Rio, outro hit recente que mirava o mercado americano.

Nesta quarta-feira, 2, ela ainda anunciou seu novo contrato com a United Talent Agency para gerenciamento da carreira internacional. A empresa é responsável pela carreira de diversas estrelas mundiais, do esporte, da música e do cinema e TV. Entre elas estão nomes como Demi Lovato, Guns N’ Roses, Halsey e Ringo Starr. Em abril, Anitta sobe ao palco do festival Coachella. E, ainda este ano, ela lança seu quinto e novo álbum, que terá canções em português, espanhol e inglês. A persistência é a alma do negócio.

Fonte: Raquel Carneiro / VEJA

Foto de capa: Anitta e Jimmy Fallon no ‘The Tonight Show’ Nathan Congleton/NBC/Getty Images

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