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Buscas por músicas solo de Renato Russo e da banda Legião Urbana despencaram nos últimos anos

As músicas de Renato Russo na Legião Urbana e em sua carreira solo ficaram no índice mais baixo de popularidade no YouTube em 2021, ano em que a morte do cantor completa 25 anos.

Apesar da queda de audiência, as músicas mais conhecidas do repertório ainda têm dezenas de milhões de acessos por ano, com destaque para a trinca “Pais e filhos”, “Tempo perdido” e “Faroeste caboclo”.

Veja abaixo a evolução da busca no YouTube desde 2008, ano em que o site começou a compilar os dados. No fim do texto, confira as 10 músicas mais ouvidas nos últimos 12 meses.

A diminição do interesse não é exclusiva da Legião, mas geral entre as bandas de rock brasileiro, hoje um dos estilos menos ouvidos nas paradas de streaming. Mas o legado da banda tem uma dificuldade adicional: a gestão dos direitos.

A queda nos últimos anos acontece em meio a disputas entre o filho de Renato, Giuliano Manfredini, e os outros membros da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, que travou projetos de relançamento e divulgação de gravações da banda.

Em 2015, os músicos disseram que Guiliano não autorizou um box com material do primeiro disco da banda. Em 2018, foi barrado uma reedição com sobras do segundo álbum. “Tudo isso vetado pelo herdeiro do Renato. Não tenho mais paciência para lidar com isso”, disse Dado ao site “Bem Paraná”.

Em junho de 2021, o STF autorizou Dado e Bonfá a usarem o nome Legião Urbana. Mas Giuliano continua sendo o herdeiro dos direitos autorais de Renato Russo na banda e na carreira solo.

Quando os projetos saem do papel, eles costumam se refletir na popularidade das músicas. O filme “Somos tão jovens”, de 2013, por exemplo, levou ao maior volume de buscas pelas músicas da banda desde 2008.

https://9484a59bbfa6d292509c5653da297be3.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html “Quando não tem produto para lançar, não existe divulgação e marketing. Assim como quando não libera a música para uma série, por exemplo”, diz Chris Fuscaldo, autora de “Discobiografia Legionária” (Ed. Leya).

“Ainda é uma obra fortíssima, com um vocalista que deixou esse legado de seguidores. É difícil tirar isso dele e a memória morrer. Mas corre esse risco de diminuir, de novas gerações chegarem e não conhecerem”, diz a pesquisadora.


Fonte: Rodrigo Ortega / Portal G1

Foto de capa: Divulgação

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